Novidades

Análise: Pensar como fã dá resultado sempre






Você provavelmente foi impactado, de alguma forma, por alguma informação sobre a Fórmula 1 neste ano. Mesmo sem ser um fã de automobilismo, algo te chamou a atenção sobre a categoria, que muito provavelmente está adormecida em seu pensamento há alguns anos, quem sabe até desde 1994.

Desde o final de 2016, quando a Liberty Media anunciou o investimento na categoria, a história mais parecia uma aventura de um fanático que via claramente que a F1 caminhava para o buraco e tentava salvá-la. Parecia muito mais isso do que realmente um negócio. A constante negação do “Circo da F1” de ser moderno também na comunicação da modalidade parecia levá-la para um caminho de esquecimento sem volta.

Bernie Ecclestone havia parado no tempo em que a categoria era um meio de ratificar um estilo de vida desejado. Carros potentes, mulheres esbeltas, alta velocidade e viagens pelo mundo.

O problema é que o glamour que cercava a F1 e a fez objeto de desejo nos anos 1980 e 1990 é “coisa de velho”.

O que a Liberty Media vem fazendo já há alguns anos é reduzir o abismo que existia entre o esporte que sempre foi sinônimo de tecnologia do que realmente é vanguarda tecnológica. Como podia, em pleno 2015, a F1 não usar as redes sociais para falar com o fã? Por que as transmissões da categoria ainda eram restritas ao universo da televisão, sem qualquer produto extra on-line?

Para tirar esse atraso, a F1 vem investindo, há alguns anos, no torcedor. A cabeça de quem está no comando da categoria parou de pensar apenas no piloto e no resultado financeiro que precisa existir para focar em atrair e reter o fã.

Como fazer isso? O único jeito é pensar como fã. Não seria muito legal ter uma transmissão com mais ângulos de câmeras e poder ter acesso à tecnologia que pulsa entre as equipes? E se a gente valorizasse as manobras arriscadas? Como será que é o dia a dia do piloto? E de uma equipe?

LEIA MAIS: Fórmula 1 cresce com volta às origens e foco no digital

Tudo isso era obscuro para o torcedor. Era desejo inatingível. Como os bastidores de um vestiário de um time de futebol. O que a F1 fez foi começar a aproximar esse universo do fã. As redes sociais cresceram rapidamente, a conversa sobre a categoria aumentou e, naturalmente, agora cresce o faturamento.

Qual foi a mudança? Em vez de só olhar como aumentar a receita, a F1 passou a colocar em prática maneiras de se aproximar do fã. Isso garante crescimento. E mais receita.



MAQUINADOESPORTE.com.br

Gosta de dicas de futebol para investimento desportivo? Então visita agora mesmo Palpites Copa do Mundo e prepara-se para viver a emoção do maior campeonato do planeta.