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Dérbi mostra: não ter Dudu é um dos problemas, mas base pode solucionar





Fonte do post LANCE

No primeiro jogo do Palmeiras sem Dudu, emprestado ao Al Duhail, do Qatar, após cinco anos e meio no clube, o técnico Vanderlei Luxemburgo já teve de lidar com o fato de que, efetivamente, não será com uma simples troca que conseguirá substituir o ídolo. A derrota por 1 a 0 para o Corinthians expôs que há mais problemas a serem resolvidos. Porém, se há um saldo positivo para o lado alviverde do Dérbi em Itaquera, ele está na base.

Inegavelmente, o Verdão teve seu melhor momento na partida no segundo tempo, quando Luxemburgo colocou em campo o volante Gabriel Menino como lateral-direito, o atacante Wesley e ainda viu Patrick de Paula engatar na partida, comandando o meio-campo enquanto a equipe pressionava intensamente o arquirrival – Cássio evitou o empate e até uma virada. É exatamente com base nisso que o treinador vê o Palmeiras no caminho certo.

Essa trajetória, contudo, terá mais percalços do que se imaginava. Ciente de que não contaria com Dudu, o treinador imaginou o time no clássico com a simples entrada da Gabriel Veron no lugar do camisa 7, sendo opção de velocidade por um lado, com Rony do outro, e Willian centralizado, próximo de Luiz Adriano. Desde a semana passada, tudo foi se desfazendo.

Primeiro, Rony foi suspenso pela Fifa e, até a liberação dada oito horas antes do jogo, era dúvida. Para piorar, Veron se machucou e não atuará mais neste Campeonato Paulista. Luxemburgo acabou optando por um meio-campo mais dinâmico, com Bruno Henrique, Patrick de Paula e Zé Rafael, que não funcionou. A partir daí, passou a dar chance aos garotos.

Wesley era a única opção de velocidade ofensiva no banco e entrou no lugar de Rony, que acumulou erros em campo, e o jogador de 21 anos terminou o clássico como um dos destaques. Luxemburgo já solicitou a volta de Angulo, que estava emprestado ao Cruzeiro e se reapresenta na segunda-feira, para ter mais alternativas no perfil, mas Wesley mostrou que pode ser a solução para fazer o 4-2-4 tão imaginado pelo treinador vingar.

Em outros setores, apesar de Mayke ter ido bem na substituição a Marcos Rocha, suspenso, Gabriel Menino voltou a ouvir intensos elogios do chefe, mostrando-se como opção na lateral e no meio-campo. E Patrick de Paula, que já tinha chamado atenção de Luxemburgo na base, cresceu no segundo tempo a ponto de Ramires, que perdeu a vaga para o volante de 20 anos de idade, ter passado o Dérbi inteiro no banco de reservas.

– Os mais experientes ficaram no banco porque não tenho problema em botar os meninos para jogar. O Ramires entendeu muito bem e ajuda muito a molecada. O Felipe Melo, também. É um processo normal de transição – afirmou Vanderlei Luxemburgo, que manteve ainda entre os reservas, ao longo do clássico inteiro, o meia Gustavo Scarpa.

Vanderlei Luxemburgo já avisou que fará uma ou duas mudanças para enfrentar o Água Santa, no domingo, pela última rodada da primeira fase do Paulista. É a chance de os garotos mostrarem que são solução para que o Palmeiras, realmente, mantenha a ideia de conter gastos e não ir ao mercado para contratar um substituto para Dudu.

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