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Jornalista afirma que metodologia usada pelo Flamengo em busca de novo técnico deveria ser regra – Flamengo





Fonte do post COLUNADOFLA

FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO

O Flamengo completou dez dias sem treinador. Isso porque, no último dia 17, o Mais Querido oficializou a saída de Jorge Jesus do comando do elenco rubro-negro. Mister deixou o clube da Gávea para voltar para o Benfica, de Portugal. Com a vaga deixada pelo português, a diretoria do Fla foi ao mercado escolher o substituto ideal para assumir o time carioca. Visando se manter forte no cenário do futebol brasileiro, a cúpula rubro-negra busca um técnico que tenha ideias semelhantes as de Jesus, para dar sequência ao bom trabalho realizado por Mister.

Para o jornalista Marcel Rizzo, colunista do Uol Esporte, a metodologia usada pelo Flamengo na busca pelo sucessor de Jorge Jesus, deveria ser regra no Brasil. Isso porque, o vice-presidente de futebol do Mais Querido, Marcos Braz, e o diretor executivo, Bruno Spindel, viajaram para a Europa, em uma espécie de “tour” para realizarem reuniões presenciais com os candidatos à vaga. As entrevistas são para, justamente, conhecer melhor as ideias e estilo de cada um dos nomes possíveis para, desse modo, escolherem o que mais se assemelha ao que o clube precisa.

O procedimento escolhido pela diretoria do Flamengo para a escolha do substituto de Jorge Jesus pode parecer estranho aos costumes do Brasil e soar como mais uma novela arrastada, mas deveria ser regra. Entrevistar, analisar currículos e apresentar o projeto a candidatos é comum no meio empresarial, mas incomum no futebol brasileiro que quando precisa contratar um técnico insiste no ‘mais fácil’ -, disse, antes de prosseguir:

Fazer o que a direção do Flamengo está fazendo dá trabalho e custa dinheiro. E não necessariamente deveria ser feito apenas se o alvo escolhido for um estrangeiro — que, por sinal, costuma usar o país como trampolim. A cúpula do clube carioca definiu um perfil, entendeu que quer um treinador de fora do Brasil, encantada com o que Jorge Jesus fez. Mas caso a definição fosse para um nome brasileiro, por que não usar da mesma estratégia? -, completou.


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Além disso, Rizzo comentou que, apesar de não ser possível que a metodologia empregada pelo Flamengo seja permanente no próprio clube, é provável que o Flamengo fique ‘mais exigente’ depois do “ótimo trabalho” realizado por Jesus. Segundo o jornalista, esse pode ter sido o ‘lampejo’ necessário para realizar essa mudança.

Não é possível nem cravar que entrevistar vários candidatos será o modus operandi padrão do Flamengo a partir de agora. Pode ter sido um lampejo depois do ótimo trabalho de Jesus e desencantamento com nomes brasileiros. Mas que se torne regra e outros clubes sigam, mesmo para o mercado interno. Há opções além do mais do mesmo -, declarou.

Até esta segunda-feira (27), os dirigentes do Flamengo entrevistaram dois nomes e vão ao encontro do terceiro. São eles: o ex-auxiliar técnico de Pep Guardiola, Domènec Torrent; e o ex-treinador da Seleção da Espanha, Fernando Hierro. O terceiro candidato a ser entrevistado pela dupla rubro-negra deve ser o português Carlos Carvalhal. Braz e Spindel estão rumo à Lisboa, onde devem encontrar o ex-comandante do Rio Ave.

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