Há cerca de 40 dias, a Uefa definiu que Lisboa será a “casa” da temporada 2019/2020 da Champions League a partir das quartas de final. A escolha se deu para diminuir ao máximo o número de viagens dos clubes envolvidos, assim como para facilitar a logística dos times e da própria entidade que comanda o futebol europeu, minimizando os riscos de contágio.
Nesta segunda-feira (27), apesar de todas as restrições impostas pela pandemia, um estudo do Instituto Português de Administração e Marketing (Ipam) indicou que a capital portuguesa terá um impacto de cerca de € 50 milhões durante o mês que vem. Após a disputa dos jogos de volta das oitavas de final que ainda restam nos dias 7 e 8 de agosto, Lisboa sediará as quartas de final, as semifinais e a grande final do principal torneio de clubes do mundo entre 12 e 23 de agosto.
A Torre de Belém é um dos principais cartões-postais de Lisboa (Foto: Reprodução)
De acordo com o estudo, a maior parte desse valor virá de gastos de turistas com passagens aéreas, hotéis, restaurantes e outras atividades turísticas, mesmo com todas as restrições causadas pela pandemia, entre elas a impossibilidade de assistir aos jogos dentro do Estádio da Luz e do Estádio José Alvalade. O restante virá de forma indireta, por meio de investimentos em eventos publicitários e comerciais que darão ampla visibilidade não apenas à cidade como também ao país.
O Ipam estima que cerca de 16 mil pessoas viajarão para a capital portuguesa, que também receberá outras 3 mil entre funcionários dos clubes, da Uefa e profissionais de imprensa. “Lisboa estará na boca de todos por 12 dias”, resumiu Daniel Sá, coordenador do estudo.