A presença de mais de 40 mil torcedores num evento esportivo é algo “fora da realidade” pelo menos até o final deste ano. A opinião é da Organização Mundial de Saúde, que considera um risco provocar uma aglomeração desse tamanho.
“Não é só o risco de ir até o estádio. É de ir ao transporte público, ao bar, aos clubes”, disse Michael Ryan, diretor de emergências da OMS, segundo a agência Reuters.
Em entrevista on-line para a mídia, o dirigente afirmou que o número máximo ideal de fãs por evento esportivo é de 2 mil pessoas para esses próximos meses: “Queremos nosso esporte de volta, mas isso terá de demorar um pouco mais ainda”, afirmou.
Até agora, só a Nova Zelândia abriu estádios para o público sem restrições – Foto: Divulgação
Até agora, é mais ou menos esse o protocolo que diversos países têm adotado. A maioria, porém, segue realizando eventos com portões fechados.
A única exceção tem sido a Nova Zelândia, que foi o primeiro país a conseguir zerar os casos de coronavírus. Em junho, o país liberou a presença de torcedores em jogos de rúgbi. As primeiras partidas tiveram mais de 55 mil torcedores e não foram registrados casos de contaminação pelo Covid-19 no país, que segue como único no mundo.