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Ronaldinho: quatro meses de prisão à espera de julgamento no Paraguai





Fonte da matéria GOAL

Meia já passa dos quatro meses em reclusão no Paraguai à espera de um julgamento final sobre sua situação

Um dos maiores jogadores da história do futebol mundial, Ronaldinho Gaúcho está preso no Paraguai, entre detenção provisória e uma “prisão “domiciliar” em hotel de luxo, desde o dia 7 de março deste ano. Em um período de muitas mudanças no mundo, principalmente pela pandemia da Covid-19, o craque brasileiro vive expectativa pelo seu futuro.

Detido com o seu irmão no hotel, localizado na região central de Assunção, Ronaldinho espera por uma resolução para saber se poderá responder pelo crime de falsificação em liberdade, retornando ao Brasil. Não há previsão de quando será emitida a sentença já que, como em todo o mundo, os processos criminais têm levado muito mais tempo para serem julgados no Paraguai.

Um mês depois da sua detenção, regado a partidas de futebol com presos e várias situações iniusitadas, como a disputa por um leitão no campeonato interno, Ronaldinho foi liberado para cumprir prisão no hotel em que estava hospedado. Ele completou 40 anos de idade dentro do cárcere.

No dia 28 de abril, Ronaldinho falou pela primeira vez com a imprensa local, que praticamente montou guarda entre o hotel e a delegacia para a qual ele havia sido levado desde o começo dos problemas.

“Foi um duro golpe, nunca imaginei que passaria por uma situação como essa. Toda a minha vida procurei alcançar o mais alto nível profissional e trazer alegria às pessoas com o meu futebol”, disse Ronaldinho à TV ABC Color.

Ronaldinho tem buscado viver a vida na maior normalidade possível para quem está preso em um hotel de luxo fora do seu país. Faz academia, nada e tenta se manter em atividade sem poder deixar o estabelecimento. A defesa dele e do seu irmão, Assis, asseguram que os dois foram enganados e são inocentes.

Ronaldinho, que recebeu o apoio de ex-companheiros, como Puyol, e de figuras enormes do futebol, como Diego Maradona, ainda não sabe quando poderá retornar ao Brasil. A prisão preventiva no Paraguai tem prazo de até 180 dias de duração. Atualmente, já se passaram 127 dias da primeira decisão judicial.

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Entenda o caso

Ronaldinho e Assis chegaram ao Paraguai no dia 4 de março para participar de uma ação social no país, organizada por uma ONG local. O convite foi feito pela empresária Dalia Lopez, acusada de liderar um esquema de falsificação de passaportes, foragida desde a declaração da sua prisão, também em 7 de março.

O jogador e o irmão foram chamados para prestar depoimento em duas ocasiões antes de que se declarasse a prisão. Sem outras acusações a respeito, eles esperam conseguir retornar ao Brasil em breve.

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