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Análise: Temos que adotar o lema “cair e levantar”






Cair e levantar. Esse é um dos lemas do judô que mais se encaixa neste momento que estamos enfrentando. E mais do que nunca é hora de colocar em prática essa filosofia milenar. Tenho certeza de que a comunidade do esporte e, principalmente, do judô ajudará a sociedade a sair melhor dessa situação. Devemos nos espelhar nos bons exemplos e práticas de pessoas que admiramos em um momento de exceção como esta pandemia.

Tenho comigo que nos tornamos aquilo que admiramos. Por exemplo, tenho a honra de dizer que sou amigo do meu ídolo Flavio Canto. O que ele fez na carreira e mais ainda depois de pendurar o quimono deve servir de exemplo para todos nós. Tento seguir seus passos dentro e fora dos tatames.

Inauguramos juntos este ano em Cuiabá a primeira unidade do Instituto Reação fora do Rio de Janeiro, com apoio do banco BV. Poder fazer um pouco pelas pessoas da minha cidade é muito especial. Também quero ajudar na ampliação do Instituto Reação por todo o Brasil. É apenas o início e fazer parte disso é a realização de um sonho. Espero que a gente consiga manter esse crescimento e atender cada vez mais pessoas e transformar cada vez mais vidas.

Sempre aproveito essa convivência com o Flavio para pegar dicas de como ele conquistou aquela medalha de maneira brilhante em 2004 (o ex-judoca Flavio Canto foi medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas). Tenho um ano a mais para me preparar e estar na melhor forma possível para ir ao Japão. Mas antes preciso superar o Rafael Silva, o Baby, para conquistar a vaga e quem sabe depois bater o francês Teddy Riner. Preciso ser melhor que eles para alcançar meus objetivos.

Não posso negar que estou sentindo muita falta daquela adrenalina antes de subir no tatame para uma competição oficial. É disso que é feita a vida de um atleta de alto rendimento. Infelizmente, não sei quando será a minha próxima luta, mas acho que essa demora será positiva para mim, já que, quando voltar, vou lutar com ainda muito mais vontade. Estou conseguindo manter meu ritmo de treinos normalmente durante a quarentena. Possuo uma boa estrutura dentro da minha casa em Cuiabá e posso dizer até que estou mais produtivo e focado, com menos distrações.

Além disso, posso curtir muito mais minha família. Apesar de todos os pesares, está sendo bom para minha preparação. Todo atleta sabe que tem algo que pode ser melhorado, e a quarentena também serviu para todos fazerem essa análise e corrigir falhas técnicas e físicas. Quando tudo voltar ao normal, estarei bem treinado. E ainda mais focado.



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