A ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda (PL), afirmou, nesta terça-feira (24), que a criação do Auxílio Brasil − programa social que substituirá o Bolsa Família, ampliando o número de beneficiários e os repasses médios mensais − é a prioridade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para os próximos meses.
“Essa é uma preocupação diária do presidente Bolsonaro, que todos os dias cobra de todas as partes do governo − principalmente a economia − a necessidade de ter um Auxílio Brasil mais robusto, por saber o tamanho da necessidade que a população hoje enfrenta”, afirmou.
A ministra participou do painel “Agenda de reformas: desafios para modernizar o Brasil”, pela Expert XP 2022. Assista os destaques pelo vídeo acima.
Durante o seminário, Flávia Arruda disse que o valor médio do novo benefício ainda depende do espaço fiscal que o governo federal conseguirá abrir para o Orçamento de 2022. Mas ela negou que a criação do programa esteja necessariamente vinculada à aprovação do projeto que altera o Imposto de Renda e institui a tributação sobre a distribuição de lucros e dividendos.
“O Auxílio Brasil não está vinculado à questão dos lucros e dividendos, como tem sido colocado a todo o momento. Tem soluções sendo encontradas para que seja aberto esse espaço e que encontrem esses recursos, porque o Auxílio é a prioridade do governo. Então, são pautas que bom seriam caminhar juntas, mas que tem alternativas em uma não caminhando com a outra”, afirmou.
O discurso contrasta com o que vinha sendo defendido pela equipe econômica. Inclusive, na exposição de motivos do PL do Imposto de Renda, o ministro Paulo Guedes (Economia) afirmou que a tributação sobre dividendos poderá ser considerada “medida compensatória” para eventual aumento de despesas, “decorrente do novo programa social do governo federal”.
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Para acompanhar os painéis na íntegra:
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