O técnico Quique Setién falou de muitos assuntos após o empate entre o seu Barcelona e o Atlético de Madrid, nesta terça-feira, pelo Campeonato Espanhol. Pressionado pelos seis pontos que o clube deixou de somar em LaLiga, o comandante garantiu que se sente fortalecido para continuar o trabalho, apesar dos rumores de saída.

“Me sinto respaldado pelo vestiário, evidentemente. Me vejo com força. A equipe fez uma grande partida e, embora haja muito ruído lá fora, estamos convencidos de que podemos seguir adiante. Estou acostumado com situações difíceis. Obviamente não estou tão feliz quanto na minha chegada, mas estou satisfeito”, afirmou o treinador.

Outro ponto abordado por Setién foi a entrada de Antoine Griezmann somente aos 46 minutos do segundo tempo. O técnico descartou o termo “humilhação”, disse também que não pedirá desculpas ao jogador, mas prometeu conversar com ele na reapresentação do Barça, nesta quarta, para evitar problemas.

“Não estou de acordo que seja uma humilhação para Antoine. É verdade que colocá-lo a tão pouco tempo do fim é duro para um jogador do seu nível, mas as circunstâncias me obrigaram a isso. Os jogadores em campo estavam bem”, disse.

“Sempre confiamos que um jogador como Griezmann possa, em um lance, ganhar a partida, mas entendo que é duro. Amanhã (quarta-feira) falarei com ele. Não pedirei desculpas, mas entendo que possa se sentir mal. E eu me sinto mal porque é um grande jogador e uma grande pessoa”.

Sobre Messi, Setién falou rapidamente. O craque alcançou o gol 700 da carreira, ao cobrar um pênalti com cavadinha sobre Oblak.

“Suponho que Leo não vá marcar outros 700 gols, mas seguirá marcando. Você nunca sabe qual o limite para um jogador desse tipo”, elogiou.

Vice-líder de LaLiga, o Barcelona tem a chance de ficar quatro pontos atrás do Real Madrid, que joga na quinta-feira contra o Getafe, no Estádio Alfredo Di Stéfano. Restam cinco rodadas para o fim da temporada.