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Brecha no calendário ajudou no acerto de Sérgio Sette Câmara com a Fórmula E





Fonte da matéria OTEMPO SUPERFC

Entre esta quarta-feira e o dia 13 de agosto, o piloto mineiro Sérgio Sette Câmara vai sentir, de forma oficial, o que é fazer parte da Fórmula E. A competição de carros elétricos terá, no aeroporto de Berlim, na Alemanha, suas últimas seis provas, reunidas em nove dias, exigindo bastante dos pilotos pela sequência de disputa e uma rotina ainda mais intensa do que estão acostumados. Depois do torneio ser paralisado por quase cinco meses, chega a hora de retomar as provas para encerrar a temporada e conhecer seu mais novo campeão. A liderança, até aqui, é do português Antonio Felix da Costa. 

Parte da equipe GEOX Dragon, que não está entre as mais cotadas do campeonato, Serginho sabe que a experiência pode pesar a seu favor, já pensando no seu futuro. Atualmente, ele tem contrato como piloto reserva das equipes Red Bull e AlphaTauri, da Fórmula 1. 

“Achei interessante me aproximar da Fórmula E, tive a chance de andar no simulador nos últimos dias. Penso que, dentro do automobilismo, as equipes sempre dão prioridade para pilotos que estão naquele determinado meio, com experiência já adquirid. Seria importante ter no meu currículo algo que me aproximasse dos carros elétricos, sei que isso pode me ajudar muito em oportunidades futuras. Não esperava o convite porque minha prioridade era a Fórmula 1 a Super Fórmula, até pelos contratos que havia assinado com equipes destas competições. No entanto, o calendário me permitiu este acerto e estou muito feliz pela experiência que vou ter nestes dias em Berlin”, comenta o piloto.

Sérgio será o terceiro brasileiro na disputa, que já conta com Felipe Massa e Lucas Di Grassi. Outros pilotos brasileiros que já passaram pela Fórmula E foram Bruno Senna e Nelson Piquet Jr. “Quanto mais brasileiros presentes, melhor. Eu e o Felipe Massa conhecemos o Sérgio na prova de kart de 500 milhas que fizemos em 2018, é um cara que teve ótimos resultados na Fórmula 2 e também na Fórmula 3. A presença de mais um representante do Brasil abre espaço na mídia e torço para ele ir bem, mesmo não fazendo parte de uma equipe de ponta. Na Fórmula E, existem mais chances de surpresa, ele pode muito bem andar perto dos primeiros e espero que sua presença motive mais gente e desperte novos talentos”, comenta Lucas Di Grassi. 
 

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