Vivemos dias do jornalismo ao leo por exemplos como o de Leo Dias no jornalismo. O jusnalista (o justiceiro jornalista) como Luis Bacci. Esse horror transmitido em nome da “verdade” na TV escancarada mais do que aberta.

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O internauta ajudou a criar essa distopia midiática: a de que a fofoca, a fantasia e o fake news viram “suposição” de um fato; essa “suposição” vira “indício”. Esse “indício”vira um “fato”. “Fato” vira “julgamento”. o “julgamento” vira “condenação”. Essa “condenação” vira “linchamento”. Esse “linchamento” vira “justiça”.

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A advogada que torce pelo Flamengo “virou” pivô do pedido familiar para que Jorge Jesus volte para casa, para Portugal.

Porque ela tem relaciomanento com o treinador português. Relacionamento profissional que parece ter virado amizade pelo que se vê pelo Instagram.

E mesmo isso a mim não cabe comentar. Nem compartilhar, nem curtir, nem opinar. E nem ir além. Ou pior: aquém da humanidade e do respeito.

Se você quiser, fique à vontade. Fofoqueie como um foca jornalista ou como outras antas da área. Não vou cobrar porque não tenho esse direito. Apenas o dever como cidadão, jornalista e estudante de Direito de lutar pelo;;;; direito à livre expressão.

Mas daí se querer perseguir, “cancelar” e outras barbaridades de tempos bárbaros mostra o fundamentalismo de torcedores, influencidadores digitais, coleguinhas e também machistas de todas as orientações sexuais contra uma pessoa que pode fazer o que bem entender. Como qualquer outra pessoa.

Até os canceladores de plantão.

Coloquei a foto da cancela eletrônica porque tem acontecido eletronicamente cancelamentos com os que fazem ou falam “barbaridades”. Ou são coniventes com elas. Ou só falam. Ou só fazem. Ou apenas expressam algo desagradável. Ou apenas se expressam “mal” ou diferentemente da ideia e da ideologia dos canceladores.

Resultado: CPFs são cancelados como se fossem pessoas assassinadas como algumas reputações. Alguns perfis sociais são chacinados pelas milícias digitais. Normalmente à minha esquerda e não à direita deles.

Uma lástima.

Quem tem mais histórico de diálogo e defesa da democracia vira um stalinista de quinta categoria, um déspota pouco esclarecido, um intolerável intolerante. Mais gente (com aspas) negando o direito básico do contraditório. Da opinião diversa. Da diversidade.

Aqui não quero defender intoleráveis intolerâncias. Mas não quero a chacina de reputações. O genocídio de ideias contrárias. Quero o que mais defendo: o livro direito de expressão. De qualquer ideia. Até as abomináveis para que sejam abominadas.

Mas com debate. Não porrada.

Não cancelamento de quem (aí sim) só usa lacre para dizer o que pode e o que não pode.

Do lado que estou tem muita gente perdendo a razão a discussão e o debate. Lamentavelmente.

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