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Champions League: Guardiola leva vantagem sobre rival Real Madrid e busca vaga histórica com City





Fonte da matéria ESPN BRASIL

Pep Guardiola tem todo o direito – e também uma boa dose de razão – de eleger o Liverpool de Jürgen Klopp como o “adversário mais difícil que já enfrentou na carreira”. Mas o técnico espanhol não pode é ignorar um fato: nenhum rival na sua vida é maior que o Real Madrid, justamente o time que separa o seu Manchester City das quartas de final da Champions League.

Criado na base do Barcelona, primeiro como volante, depois como treinador, Guardiola aprendeu desde cedo o significado da equipe de Madri para os nascidos na Catalunha. E viveu a rivalidade na pele: o embate desta sexta-feira, pelas oitavas de final da maior torneio da Europa, será o 40º entre Pep e Real, somando as duas partes da carreira no futebol.

Número que mostra o quanto o time espanhol fez, faz e ainda fará parte da vida de Guardiola. Hoje no City, o estrategista já enfrentou de tudo contra o oponente desta tarde. Goleou e foi goleado, venceu e perdeu finais, disputou ligas, copas, amistosos. E pode se orgulhar: tem mais sucessos que fracassos para contar.

Somente como treinador, Pep Guardiola soma dez vitórias em 18 embates contra o Real Madrid. Empatou outras quatro vezes e perdeu mais quatro, duas para José Mourinho e duas para Carlo Ancelotti. O aproveitamento de 62,9% indica superioridade, apesar do equilíbrio em jogos decisivos.

São duas semifinais de Champions, com uma vitória para cada lado: Guardiola arrancou para o título na temporada 2010-11, pelo Barcelona, mas ficou pelo caminho três anos depois, quando o Bayern de Munique não soube superar o esquadrão de Cristiano Ronaldo.

Foi Ronaldo, aliás, quem decidiu a primeira final entre Guardiola e o Real. A derrota na Copa do Rei em 2011 foi amenizada com o título da Supercopa da Espanha, meses depois, na abertura da temporada 2011-12.

A grande vantagem de Guardiola é pelo Campeonato Espanhol, em que venceu três dos quatro títulos que disputou ponto a ponto com o Real Madrid. Em dois deles, por sinal, o seu Barcelona aplicou goleadas históricas no oponente.

Primeiro um 6 x 2, em 2009, na temporada de estreia do técnico e no jogo que ficou famoso por apresentar ao mundo Lionel Messi na função de falso 9. Pouco mais de um ano depois, o Barça de Guardiola recepcionou Mourinho com um estrondoso 5 x 0 no Camp Nou, em duelo que certamente acirrou a rivalidade entre os treinadores nos duelos seguintes.

Se goleou, Guardiola também sentiu o gosto contrário. Já no comando do Bayern, o técnico foi trucidado pela bola parada e os contra-ataques do Real de Ancelotti, que fez 4 a 0 em plena Allianz Arena, em Munique, e saltou rumo ao décimo título da Champions em 2014 – agora já são 13 para a conta, as três últimas com Zinedine Zidane.

“Zidane não conseguiu o que conseguiu sem mérito. Ele venceu três vezes a Champions League e tirou duas Ligas do Barcelona, um torneio que o Barça dominou na década. Isso mostra a capacidade dele como treinador, e do Real como time”, disse Guardiola, em entrevistas recentes.

Nesta sexta, além do retrospecto geral positivo, Guardiola defende seus números no City. Em 106 jogos no Etihad Stadium, o seu Manchester soma 83 vitórias, 14 empates e apenas 9 derrotas. São 306 gols a favor e somente 80 contra.

Tudo isso estará em jogo a partir das 16h, quando o City terá a grande prova de fogo de sua tentativa de entrar no clube de elite da Europa. Após virar para 2 a 1 no Santiago Bernabéu, a equipe inglesa pode até empatar ou mesmo perder por 1 a 0 que garante a classificação.

Eliminar o “Rei da Europa”, como Guardiola gosta de se referir ao Real Madrid, seria um atestado de força. E uma prova que seu técnico, aquele que conhece o time merengue praticamente desde o berço, é de fato uma pedra no sapato de Florentino Pérez e companhia.

Veja números de Guardiola contra o Real Madrid*:

Como treinador (Barcelona, Bayern e City)

  • Total: 18 jogos, com 10 vitórias, 4 empates e 4 derrotas – 62,9% de aproveitamento (35 gols a favor, 21 gols contra)

  • Espanhol: 8 jogos, com 6 vitórias, 1 empate e 1 derrota

  • Copa do Rei: 3 jogos, com 1 vitória, 1 empate e 1 derrota

  • Supercopa da Espanha: 2 jogos, com 1 vitória e 1 empate

  • Champions League: 5 jogos, com 2 vitórias, 1 empate e 2 derrotas

Como jogador (Barcelona e Roma)

  • Total: 21 jogos, com 8 vitórias, 7 empates e 6 derrotas – 49,2% de aproveitamento

  • Espanhol: 14 jogos, com 6 vitórias, 5 empates e 3 derrotas

  • Supercopa da Espanha: 4 jogos, com 1 vitória, 1 empate e 2 derrotas

  • Copa do Rei: 2 jogos, com 1 vitória e 1 empate

  • Champions League: 1 jogo, 1 derrota

* Fonte: Transfermarket

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