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Eliminação do Santos no Paulistão 2022 é marcada por crises dentro e fora de campo





Fonte do post YAHOO ESPORTES

O torcedor santista viveu uma noite melancólica nessa quinta-feira (30). A crise pela qual o clube atravessa – dentro e fora de campo – culminou na eliminação do Peixe nas quartas de final do Paulistão para a Ponte Preta e deixou o futuro do Alvinegro Praiano bastante incerto para o começo do Brasileirão. 

O Santos até saiu na frente no jogo contra a Ponte Preta. Marinho abriu o placar da partida aos seis minutos de jogo, mas pouco antes do intervalo foi expulso de campo após receber o segundo cartão amarelo. A partir daí o Peixe ficou fragilizado, na segunda etapa, a Ponte foi para cima e aplicou a virada. Ao final do jogo o marcador apontava 3 a 1 para os visitantes.

O clube do litoral paulista vive um momento conturbado institucionalmente. Os jogadores estão sem receber direitos de imagem há quatro meses e tem auferido apenas 30% dos salários há três meses. Isso levou o goleiro Everson e o atacante Eduardo Sasha a entrarem na justiça contra o Peixe e pedirem rescisão unilateral do contrato. O processo ainda tramita na justiça e tem causado muita dor de cabeça na baixada santista.

Por isso, o presidente do Santos, José Carlos Peres tem sido alvo constante de críticas e protestos por parte da torcida. 

Desde a conturbada saída de Jorge Sampaoli, que nunca fez questão de esconder suas críticas ao elenco e à presidência santista, o Peixe tem sentido dificuldade de se encontrar dentro de campo. O trabalho de Jesualdo Ferreira até aqui é visto como pouco produtivo. Em 2022, o Peixe jogou 14 jogos, venceu seis, empatou quatro e perdeu outras quatro. Foram 16 gols marcados e 13 sofridos.

A morosidade e falta de intensidade do Santos de Jesualdo têm sido flagrantes durante grande parte da campanha do clube nesse ano. Muito diferente do time comandado por Jorge Sampaoli em 2019. Essa mudança brusca no estilo de jogo parece que tem deixado os jogadores santistas confusos e ainda sem entender completamente a proposta do treinador português.

Além do alto padrão colocado por Sampaoli em 2019, o técnico argentino parece deixar mais dores de cabeça no time de Santos. Isso porque, nos bastidores, de acordo com o Globo Esporte, o clube acredita que o pedido de rescisão por parte do goleiro Everson possa indicar que esse pedido veio motivado por uma negociação do arqueiro com o Atlético-MG, atual clube de Sampaoli, que o tirou do Ceará e o levou ao Santos, em 2019.

Embora não tenha sido o grande culpado pelo resultado, o goleiro Vladimir não é visto no mesmo nível de Everson e de Vanderlei (outro que sofreu com a presença de Sampaoli e deixou o clube para jogar o Grêmio).

Todo esse cenário complexo parece influenciar, e muito, no rendimento do time dentro de campo. É a velha máxima de que a política interfere na performance, e nesse caso é realmente difícil dissociar os dois pólos, já que paira uma enorme incerteza a respeito do futuro próximo e longe do time da Vila Belmiro, que tem poucos dias para juntar os cacos e enfrentar o Bragantino na primeira rodada do Brasileirão, no dia 9 de agosto.

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