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Fla age rápido e tenta evitar nova derrota para o Flu em ‘guerra’ por contratações





Fonte da matéria TORCIDAFLAMENGO

Fla age rápido e tenta evitar nova derrota para o Flu em guerra por contratações

As emoções de um Fla-Flu não se restringem apenas aos gramados dos estádios Brasil afora ou na disputa do espetáculo mais belo proporcionado pelas duas torcidas. Fora das quatro linhas, as diretorias do time da Gávea e do clube das Laranjeiras protagonizam intensas disputas pela contratação de jogadores e treinadores, algo presente desde a fundação dos rivais. Mas diferente dos casos dos últimos anos, desta vez o Flamengo agiu rápido e deve evitar nova derrota para o adversário com a manutenção do lateral Wellington Silva.

Emprestado pelo Resende até o final da temporada, o jogador foi um dos poucos destaques do Flamengo no Campeonato Brasileiro. O time da Gávea já comprou 16% dos direitos econômicos do jogador e tem prioridade em contrato para comprar mais 34% e mantê-lo em definitivo. Porém, envolvida na eleição presidencial, a diretoria do rubro-negro adiou o acordo. Contudo, foi obrigada a se movimentar rapidamente nesta segunda-feira ao saber do interesse do rival no atleta.

Advogados do Flamengo foram até a sede do Resende para entregar uma notificação oficial dizendo que o clube usará a prioridade de compra do lateral direito. O valor de R$ 1 milhão por 34% do passe terá que ser depositado até o dia 31 de janeiro para confirmar a transação. Mas até lá, qualquer negociação envolvendo o jogador terá que ser aprovada pela equipe da Gávea, que nem mesmo decidiu se ficará com o atleta, mas quer evitar nova derrota fora dos gramados.

Thiago Neves e troca de farpas
As disputas por jogadores marcam a história do confronto. Em janeiro de 1911, um ano antes do primeiro Fla-Flu, nove atletas titulares do clube das Laranjeiras foram para o rival, criando o time de futebol do Flamengo, que era voltado apenas para o remo. Mas o caso mais vivo na memória dos torcedores é do meia Thiago Neves, que gerou trocas de farpas em entrevistas coletivas e acusações de falta de ética dos dois lados. A presidente do Flamengo chegou a dizer que o mandatário tricolor ‘tinha problemas’.

O armador estava emprestado pelo Al Hilal ao time da Gávea, que não exerceu a prioridade de compra ao final do contrato, em dezembro. Interessado, o Fluminense aproveitou a situação e fez um acordo com o clube árabe para contratar o jogador. Em uma festa de aniversário, dias depois, o presidente da Unimed, patrocinadora do Tricolor e responsável pelo negócio, disse que tinha ‘uns trocadinhos sobrando’ e resolveu contratar o meia, ironizando a irritação de Patrícia Amorim, mandatária rubro-negra.

Tentativa de resposta com Conca
Após perder a guerra por Thiago Neves no início do ano, o Flamengo tentou dar o troco com um ídolo do Fluminense na janela de transferências de julho. Ao saber do interesse do meia Conca de voltar para o Brasil, o Flamengo estudou fazer uma proposta para o jogador, mas os chineses do Guangzhou Evergrande não quiseram ouvir nenhuma das equipes. Pela forte ligação com a torcida, e pelo interesse já demonstrado da diretoria, o argentino só deve voltar para o Rio de Janeiro para atuar pelo time das Laranjeiras.

Muricy e Parreira no Flu
Em 2010, quando estava desempregado após deixar o Palmeiras, Muricy Ramalho revelou o desejo de treinar o Flamengo e elogiou a torcida do time carioca. Apesar de publicamente prestigiar o então treinador Andrade, a diretoria rubro-negra bem que tentou tornar a transferência viável. Mas o Fluminense mais uma vez estava no caminho e levou o técnico para as Laranjeiras, inclusive assegurando sua permanência apesar do interesse da CBF para que o treinador comandasse a seleção.

Em 2008, após o fim do Campeonato Brasileiro, o técnico Carlos Alberto Parreira, que havia acabado de deixar a seleção da África do Sul, recusou um convite do Flamengo para comandar o time. A alegação era de que por conta de compromissos pessoais com a Traffic, onde coordenava o marketing esportivo, não poderia assumir o clube. O contrato com a empresa, porém, não foi empecilho para o atual coordenador técnico da seleção assumir o Fluminense no início de 2009, na vaga de René Simões.

Doval rejeitado no Fla
Ídolo do Flamengo nas décadas de 60 e 70, com 95 gols em 263 jogos, foi envolvido em um troca-troca com o Fluminense no início de 1976. O time da Gávea recebeu Toninho Baiano, Roberto e Zé Roberto, que não tiveram tanto destaque no clube, enquanto Doval, Rodrigues Neto e Renato foram para as Laranjeiras. O jogador argentino, considerado velho pelos dirigentes do Flamengo, brilhou no tricolor com 68 gols em 144 jogos, manteve as boas atuações que tinha no rival e se vingou conquistando o Carioca de 1976 no tricolor.

A lista de disputas por contratações entre os rivais, porém, é bem mais extensa. Conta com nomes como Djair, Romário, Renato Gaúcho, Carlos Alberto Torres, Edinho e Petkovic, que fizeram o caminho entre Gávea e Laranjeiras. No último Fla-Flu deste ano, porém, quem deve levar a melhor é o time rubro-negro com a provável permanência de Wellington Silva.

3873 visitas – Fonte: Uol

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