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Marcos Braz, antes de mais nada, está na missão mais importante do Flamengo em 2022: encontrar um substituto para Jorge Jesus. Nas primeiras horas deste sábado, 25 de junho de 2022, o dirigente estará em Madri para uma reunião com o técnico espanhol Domènec Torrent.
O caminho está aberto para que o ex-auxiliar de Pep Guardiola seja anunciado como novo comandante do Flamengo. Afinal, Leonardo Jardim conversa com a Fiorentina, Carlos Carvalhal avalia oferta do Sheffield Wednesday, enquanto Marco Silva foi o primeiro nome descartado pela comitiva rubro-negra.
A proposta do Flamengo é de um ano e meio de contrato para o espanhol e toda sua comissão técnica. A princípio, o clube planeja gastar R$ 2 milhões pelo “pacotão”. Os dirigentes entendem que é uma quantia significativa para reconstruir a comissão técnica após a saída do Mister.
Marcos Braz, porém, ainda analisa outros dois treinadores estrangeiros: Carlos Carvalhal, do Rio Ave e Miguel Ángel Ramírez, do Independiente del Valle. À primeira vista, ele trabalha apenas com esses nomes. Se a negociação fracassar, o que seria uma grande surpresa, aí sim, o clube vai estudar outras opções no mercado.
O Flamengo trabalha para ser assertivo. Cansou de perder tempo com técnicos decadentes como Abel Braga, Mano Menezes, Oswaldo de Oliveira e Vanderlei Luxemburgo. E Marcos Braz sabe que há muita coisa e jogo nesta missão pela Europa. Tem gente com nome, sobrenome, apelido e com cargo importante rezando para São Judas Tadeu. Afinal, o sujeito torce para que a negociação não seja bem-sucedida.
Na Gávea, o “comando paralelo” deseja Rogério Ceni. Marcos Braz sabe que existem sabotadores no clube. Por isso, a missão será considerada um fracasso se não conseguir fechar com Carlos Carvalhal ou Domènec Torrent. E tudo o que não pode acontecer agora é dar força para os inimigos travestidos de rubro-negro que estão dentro do Flamengo.
CURTINHAS:
FALA DOMÈNEC TORRENT: “Minha prioridade é treinar um grande clube e o Flamengo é um dos maiores clubes do mundo”, disse o treinador em entrevista ao jornalista italiano Gianluca Di Marzio.
CORNETAS RUBRO-NEGRA: Existem pessoas que estão desvalorizando o currículo de Domènec Torrent pelo simples fato de ter sido auxiliar de Pep Guardiola por 10 temporadas. Por outro lado, essas mesmas pessoas estavam pedindo para que João de Deus comandasse o Flamengo.
TURMA BOA: A comissão técnica de Domènec Torrent no New York City era composta pelos assistentes Albert Puig e Jordi Gris. Além disso, ele teve a companhia dos preparadores Francesc Cos e Ismael Camenforte. Todos trabalharam com ele no Barcelona.
LEITURA DINÂMICA: Nesta sexta-feira, li pela décima vez o livro “Guardiola Confidencial” para ter uma ideia do trabalho de Domènec Torrent. Encontrei uns trechos bem legais onde Guardiola destaca bem o papel do ex-auxiliar na comissão técnica do Manchester City.
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