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Fórmula 1 cresce com volta às origens e foco no digital






A Fórmula 1, como a grande maioria das entidades esportivas, tem sofrido com a crise do Covid-19, que tem forçado o cancelamento de diversos eventos e a realização de tantos outros em condições especiais. Poucas marcas do esporte, no entanto, souberam se reinventar como a principal competição do automobilismo, com a criação de diversos atrativos novos.

A partir desse fim de semana, por exemplo, a categoria terá um contrato com a plataforma Zoom. Durante o GP da Hungria, os fãs do esporte terão acesso ao “Virtual Paddock Club”, em mais um avanço no mundo digital por parte da categoria. Antes avessa às redes sociais, agora, sob o comando da Liberty Media, as provas contarão cada vez mais com a tecnologia para manter os torcedores mais próximos.

Foto: Reprodução / Twitter (@MercedesAMGF1)

À parte das novas possibilidades virtuais, a direção da Fórmula 1 resolveu contar novas histórias para fugir de um desânimo com a temporada que terá que repetir algumas vezes suas sedes para fugir do Covid-19. Mesmo toda focada na Europa, a categoria criou eventos que surgirão como atrativos extras ao longo do ano.

Será o caso do Grande Prêmio do 70° aniversário da F1, uma maneira encontrada de celebrar a prova sem dizer que ela será apenas uma repetição do GP da Inglaterra, em Silverstone, que será realizada uma semana antes. Uma estratégia parecida será usada para o GP da Toscana. Na dobradinha de corrida na Itália, foi desenvolvida uma grande homenagem à Ferrari. Com a disputa sendo em Mugello, casa da montadora italiana, será celebrada a milésima corrida do time vermelho, um dos maiores símbolos da competição. Será a primeira vez que haverá um Grande Prêmio dentro do circuito criado pela equipe que, por acaso, vive um mau momento na temporada.

As medidas criam atrativos para uma temporada que deverá ser centrada na Europa. Provas no Japão, Singapura e Austrália já foram canceladas. Outras estão em momento de definição, mas correm risco de ficar fora da competição. É o caso dos países nas Américas: Estados Unidos, Canadá, México e Brasil.

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Além do incentivo às novas provas, este tem sido um ano de uma Fórmula 1 mais progressista e mais distante das velhas figuras que comandavam os eventos. No GP da Áustria, por exemplo, todos os carros correram com a marca do arco-íris, na campanha “We race as one”. Por fim, o grande ídolo atual é Lewis Hamilton, o piloto negro que tem abraçado os protestos antirracistas espalhados pelo mundo e ajudado a mudar a imagem da categoria em plena crise do Covid-19.



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