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Marco Silva e Leonardo Jardim: compare o currículo dos dois portugueses cotados para substituir Jesus no Flamengo





Fonte da matéria ESPN BRASIL

Marcos Braz e Bruno Spindel, vice-presidente e diretor de futebol do Flamengo, vão à Europa em busca de um novo treinador, depois da saída confirmada de Jorge Jesus rumo ao Benfica. Outros dois portugueses estão na pauta da viagem: Marco Silva e Leonardo Jardim.

O primeiro teve seu trabalho mais recente no Everton, da Inglaterra, e deixou o clube em dezembro de 2019. Nessa mesma época, já foi alvo de especulações no Ninho do Urubu, em meio a rumores de que Jesus poderia sair. O Flamengo nega que já o tenha procurado.

Jardim, por sua vez, também está desempregado desde o final do ano passado, quando foi demitido de sua segunda passagem consecutiva pelo Monaco, na França, seu último trabalho.

No Flamengo, Marco Silva é visto como uma contratação difícil. O fator financeiro, claro, pesa, mas a saída recente de um campeonato como a Premier League fortalece seu mercado na Europa. Jardim, por sua vez, agrada pelas características, consideradas próximas a de Jesus.

Em números de conquistas, tanto Silva, quanto Jardim ainda não tem, por exemplo, o mesmo número de troféus que Jesus conquistou apenas no Flamengo, cinco. O mais vitorioso, o ex-Monaco, tem dois títulos e participação em mais dois; enquanto o ex-Everton tem três taças.

Jardim faturou seu primeiro título na temporada 2009/10, com o Beira-Mar, garantindo a conquista da segunda divisão do Campeonato Português. Antes disso, ele havia iniciado a carreira em clubes menores como assistente, até assumir o Camacha e depois o Chaves.

Do Beira-Mar, clube que ficou até 2011, Jardim seguiu para o Braga, ficando por uma temporada – conseguiu um terceiro lugar no Português. Em 2012, assumiu o Olympiacos, substituindo Ernesto Valverde (ex-Barcelona) e participou da campanha de mais dois títulos.

Participou da campanha por que não foi o treinador que concluiu os títulos: acabou demitido em janeiro de 2013, quando seu time liderava o Campeonato Grego com dez pontos de vantagem e já havia construído vantagem nas oitavas de final da Copa da Grécia. Já sem Jardim no banco de reservas, o Olympiacos confirmou as duas conquistas.

Ele, então, retornou para Portugal e ficou no Sporting entre 2013 e 2014, trabalho que antecedeu aquele que é o seu de maior sucesso: o Monaco, com o qual seria campeão do Campeonato Francês em 2016/17 e chegaria às semifinais da Champions League.

Com um time com nomes como Kylian Mbappé, hoje no PSG, e Bernardo Silva, do Manchester City, Jardim também foi vice da Copa da Liga Francesa e semifinalista da Copa da França. Foi demitido em outubro de 2018, mas retornou pouco depois, em janeiro de 2019, após uma breve passagem de Thierry Henry – acabaria demitido, porém, novamente em dezembro.

Marco Silva tem dois clubes em comum com Jardim: o Sporting e o Olympiacos. Antes deles, porém, treinou o Estoril no início de carreira, entre 2011 e 2014, e soube o que era ser campeão pela primeira vez: venceu também a segunda divisão de Portugal em 2011/12.

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Jorge Jesus deixou o clube rubro-negro e agora volta ao Benfica

Em 2014, chegou ao Sporting justamente para substituir Jardim. Na primeira temporada completa que fez, Silva foi campeão da Taça de Portugal, mas acabou demitido dias depois, pelo que o clube alegou ser “justa causa” – entre os motivos noticiados na época, uma falta a uma reunião, um jogo sem o uniforme oficial do clube e uma ordem do presidente ignorada.

Do Sporting, o português assumiu o Olympiacos e conquistou o Grego de 2015/16. Pouco depois, alegou motivos pessoais e deixou o clube. Voltou a trabalhar em 2017, já na Inglaterra.

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Clube carioca começa busca por substituto de Jorge Jesus

Seu primeiro clube na Premier League foi o Hull City, mas Silva durou poucos meses. Assumiu em janeiro, com o time na lanterna, e saiu em março, após a confirmação do rebaixamento – apesar de ter conseguido importantes vitórias contra Manchester United e Liverpool.

Ainda em 2017, em maio, Silva assumiu o Watford e comandou a equipe até janeiro de 2018, quando o clube anunciou sua demissão acusando o Everton de o ter procurado – em maio daquele ano, o clube de Liverpool anunciaria, de fato, o treinador português. Nos Toffees, o técnico ficou até dezembro de 2019, demitido após ser goleado no clássico contra os Reds.

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Comentarista analisou a saída do técnico e as opções para assumir o clube carioca

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