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Marcos Pacheco vai se dividir entre quadras e gabinete de secretário de esportes





Fonte da matéria OTEMPO SUPERFC

A confirmação do Ribeirão Preto na Superliga masculina de vôlei se deu faltando poucos minutos para o prazo final graças a um apoiador que esteva presente na última temporada. O ‘respiro’ permitirá a terceira participação da equipe no torneio. 

Agora, com menor investimento e muito espaço para jovens promissores. O comando segue de Marcos Pacheco, que criou envolvimento com o projeto e a cidade do interior paulista a ponto de ser convidado para assumir a secretaria de esportes do município. 

Desde 29 de maio, Pacheco vê na sua rotina uma realidade de reuniões, despachos e projetos, bem diferente das quadras, saques e jogos. “Nunca tinha trabalhado em órgão público, a experiência tem sido grande. A gente lida com muitas modalidades de diferentes perfis, federações, sem deixar de lado a parte política”, lembra Pacheco. O contato agora deixa de ser os jogadores passando para vereadores e membros da comunidade, tendo a pandemia como pano de fundo.

“Não temos competições, a secretaria não tem conseguido fazer o que está na sua essência. Mas estamos preparados para quando tudo se normalizar, temos equipes de rendimento e de base, escolinhas e projetos já desenvolvidos. A hora agora é de manutenção e redirecionamento. Tem sido uma experiência muito boa, um grande aprendizado, conta Pacheco, que vai se alternar entre o gabinete e os treinos nos próximos meses. 

Como treinador, ele já havia aprovado a recepção do time na cidade e o envolvimento dos moradores com o esporte, que acompanharam a trajetória desde a Superliga C. “Teria sido muito triste se não entrássemos, o projeto do vôlei tem um carinho muito grande da cidade, que comprou a ideia do time. A prefeitura cede o ginásio e os investimentos não vêm de verba pública, por isso a necessidade de um apoiador”, revela.

A empresa responsável pela permanência é a Sâo Francisco Saúde. A expectativa é que novos parceiros apareçam após a confirmação. “Não estávamos dispostos a fazer aventura, sem a garantia de um orçamento. Vimos muitas histórias parecidas sem final feliz”, lembra. 

A montagem do elenco vai precisar ser precisa, levando em conta as opções no mercado, que ‘inflou’ com times sendo extintos e queda nos orçamentos. “A crise fez com que a demanda aumentasse e a procura não está tão grande com a queda de orçamento e outras dificuldades”, resume. 
Pacheco foi tetracampeão da Superliga com a extinha Cimed (SC), três como treinador e uma como auxiliar. Depoi disso, treinou Sesi e Campinas. 

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