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No futebol sempre se começa do zero e só existe o presente





Fonte da matéria MUNDORUBRONEGRO

Com um Maracanã e Domènec Torrent silenciosos, Flamengo estreia no Brasileirão com derrota para o Atlético Mineiro de Sampaoli

Blog Resenha Rubro-Negra | Por Gugu Queirós – Twitter: @guguqueiros

Todos os começos são nebulosos. Mudanças são mais ainda.

Nossa atenção como espectador tenta se dissipar em diversos lugares, buscando anomalias em uma análise instantânea. Talvez tenha sido essa minha metodologia ao assistir a estreia no Brasileiro do Flamengo em um silencioso Maracanã. 

Assim como fora no Campeonato Carioca, é difícil assistir com prazer uma partida de futebol que se inicia com ‘um minuto de silêncio’ em respeito a 100 mil brasileiros mortos pela Covid-19

Do mesmo autor: Do gramado para a internet: a conexão na marca Flamengo

E logo uma estreia contra o clube que é tido como o mais potencial ao título atrás do Flamengo, contra o técnico que beliscou um vice-campeonato em 2019, e que conseguiu estabelecer um sistema ofensivo e de grande marcação contra o Rubro-Negro. 

Nitidamente impondo melhor essas duas posturas que também definem o Flamengo, o Atlético Mineiro encontrou seu gol em uma lance infeliz do aniversariante do dia. Filipe Luís empurrou contra o próprio gol em uma intromissão até bizarra de bola cruzada. 

Vencer, vencer, vencer

Um clima de reinício ruim. De novo, um Maracanã em silêncio é estarrecedor. Como bem lembra Martí Perarnau em suas palavras sobre Guardiola: “No futebol sempre se começa do zero e só existe o presente“. E o presente momento não é dos melhores, dentro e fora do campo. Mas existe um potencial que ainda nos aguarda, e sem dúvida paciência é preciso nesse recomeço.

E atitudes estranhas como o Flamengo começando um jogo com um 4-4-2 que vira um nada criativo 4-2-4 (findando em um 4-1-5) são a demonstração que inícios são sim nebulosos. Como lembrou Torrent, 24 dias sem jogar tem consequências. Porém 6 dias no comando de um time também.

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Porém, o ideal guardiolista de atacar, atacar, atacar acabou servido para ambos equipes em campo. Mas as atuações ruins de Leo Pereira e Gerson acabam pesando mais aos olhos rubro negros (e com razão até). 

Mas aqui confesso, essa derrota não me assustou como aquele 2×0 contra o Emelec ou o 3×0 para o Bahia. Todavia, se há um saldo positivo nessa derrota amarga e merecida de hoje é que o estilo de jogo permaneceu e pode adquirir adendos interessantes naquele caderninho do catalão em terras tropicais Domènec Torrent. 

*Créditos da imagem destacada no post e nas redes sociais: Alexandre Vidal / Flamengo

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