“Deixaram chegar” você já ouviu de muitos torcedores e já os gozou quase tantas vezes pela zica reversa ou pela prepotência desmentida no campo de jogo.

Mas dois dos gigantes são realmente muito perigosos quando os rivais “deixam chegar”. Justamente os mais populares Flamengo e Corinthians.

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Para não ir muiro longe, nos últimos 30 anos, em confrontos nacionais ou clássicos locas, quando Flamengo e Corinthians têm menos time, elenco ou futebol que o rival numa decisão, nem sempre dá a “lógica”. Ou dá o título ao clube com menos condições técnicas de conquistar o que levará pra casa.

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O Flamengo já levou o RJ-20 como se esperava antes da pandemia. O Corinthians voltou quase tão mal quanto estava antes da parada de 130 dias. Mas venceu o Derby mais uma vez com Cássio, e também pelo goleiro conseguiu o resultado necessário em Barueri contra o frágil Barueri. Jogando pouco como vinha jogando no SP-20. Mas ganhando os pontos que o Guarani perdeu pelo caminho.

Agora é outro jogo. Ou o jogo que ele sabe fazer.

O problema é o rival. O Red Bull Bragantino foi o melhor time da primeira fase do campeonato. Voltou muito bem da parada. Pela campanha é o favorito. Mas em regulamento perigoso de jogo único. Com vantagem apenas no fator “campo” que o estádio neutro e sem torcida já diluiu.

E contra o Timão que é o maior campeão estadual. O atual tricampeão. Candidato ao tetra que desde o Paulistano não existe em São Paulo. Jogando apenas o suficiente para ser tri em 2019. Jogando ainda menos e com menos time em 2022.

Mas jogando como Corinthians.

Já foi suficiente.

Pode se repetir como festa.

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