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Presidente do STJD explica porque concordou em adiar as partidas de Botafogo e Fluminense no Carioca





Fonte da matéria GloboEsporte.com

– Dentro desse contexto antagônico, em que a reunião arbitral em regra é soberana, mas também se evita um possível abuso de direito da maioria em detrimento da minoria. (…) Na solicitação do Fluminense dizia textualmente que o ideal seria o retorno dias 1º e 4 de julho, porém, os fisiologistas permitiam que eles retornassem a partir do dia 28. Risco sempre haverá de lesão para os atletas porque houve muito tempo de paralisação. Porém, no mínimo, os fisiologistas exigiam o dia 28. Entendi que seria razoável o dia 28, garantindo em parte o direito dele de retornar minimizando risco dos atletas e também respeitando o entendimento da maioria que voltou antes, de acordo com o que foi recomendado pelas autoridades públicas. Foi dentro desse contexto que a decisão foi proferida.

Salomão também foi questionado sobre a polêmica questão envolvendo a volta do futebol no Brasil, considerado por muitos precoce se comparado ao pico do coronavírus em outros países, como Alemanha, Espanha e Itália, por exemplo. Ele argumentou:

– O tribunal não foi instado a dizer se o campeonato deveria ou não continuar. Não é a função do tribunal isso. E o que disseram os médicos, eu não sou médico, sou advogado, é que esse retorno era seguro. Por isso que nem mesmo Fluminense e Botafogo, não obstante eles discordarem do retorno, e aí é uma posição pessoal, eu posso também discordar como cidadão ou posso concordar. Mas nem eles mesmos entenderam que era caso para a paralisação da competição, e sim o adiamento das partidas deles. Foi isso que foi pedido e isso que foi dado.

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