A cena foi hilária. Rafinha, antes da foto do título e do cavaquinho, que gosta tanto, vestiu a fantasia de menino do Gatorade e serviu os colegas que comemoravam o título carioca.
Tudo começou na decisão da Taça Rio. Rafinha deu a típica carteirada de jogador de futebol e lançou a braba para os mais novos do Fluminense. “Jogou onde, meu filho?”.
Truco! Seu currículo, com títulos alemães, além da Liga dos Campeões e do Mundial Interclubes é um ZAP de alto nível.
Ou não?
E os torcedores do Fluminense correram para a Internet para diminuir a sua importância. Ele seria apenas o carregador de isotônico de Lahm.
Maldade contra quem fez 266 jogos pelo Bayern.
Rafinha sentiu. Mas respondeu com ironia e não arrogância. Deixou a carteirada de lado e não citou o currículo. Assumiu o papel de carregador de isotônico.
Todo mundo riu.
Depois, pela internet, sim, citou seus títulos. E o fez usando um portunhol terrível que causou mais risadas ainda.
Rafita, como ele se chamou, foi muito bem. Passou recibo, deu e fez os outros darem risada e ainda tomou um bom vinho.
O Flamengo pode estar em outro patamar, mas Rafinha, não.
É um boleiraço.