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Reuniões, dívidas e acordo próximo: Cruzeiro e Mineirão buscam nova relação





Fonte da matéria OTEMPO SUPERFC

Diretor comercial da Minas Arena, Samuel Lloyd destacou à rádio Super 91.7 FM que Mineirão e Cruzeiro se aproximam de um acordo. A situação é discutida desde o início do ano, ainda no período do conselho gestor, mas o imbróglio não foi resolvido. Com a chegada de Sérgio  Santos Rodrigues, no entanto, Lloyd aponta o interesse do mandatário de acelerar essas conversas. Há poucos meses, a Minas Arena apresentou aos antigos gestores do Cruzeiro um contrato que previa o perdão de multas e juros da dívida que o clube possui com a concessionária. Os valores passariam de R$ 47 milhões para R$ 19,3 milhões, sendo que a Raposa já possui R$ 10 milhões bloqueados, e que estão depositados em juízo.

Os R$ 9,3 milhões restantes seriam pagos em parcelas, com o clube arcando com 100% dos custos operacionais do Mineirão. A proposta não foi aceita pelo conselho gestor, que na última partida antes da pandemia levou o duelo para o Independência. 

“Desde que assumiu, o presidente Sérgio Santos Rodrigues nos procurou, e ele tem tratado com muita celeridade a viabilidade de um acordo entre as partes. Acredito que este acordo esteja muito próximo de ser anunciado”, disse Samuel Lloyd à Super, destacando ainda a sequência das negociações com o Cruzeiro jogo a jogo para a realização de partidas no estádio, algo que já vinha sendo prática do clube. 

“Sobre a retomada dos jogos, nós estamos preparando propostas específicas, jogo a jogo, não se trata de um acordo de longo prazo, apesar de que entendemos que o Cruzeiro escolheu o Mineirão como casa há alguns anos e essa decisão continuará nesse período pós-Covid”, explicou o diretor comercial da Minas Arena. 

Quando da decisão do conselho gestor de levar o jogo contra o Coimbra para o Independência, o Cruzeiro alegou que o custo de se jogar no Mineirão era de R$ 220 mil. No Horto, atuando de portões fechados, o Cruzeiro, de acordo com o borderô, teve uma despesa de R$ 60 mil. Em recente matéria publicada pelo Super.FC, Lloyd chegou a apontar, todavia, que para atuar de portões fechados no Mineirão, os custos poderiam ser entre R$ 15 a R$ 20 mil. No mais recente contato, o diretor apontou que esses valores ainda estão sendo fechados com o corpo técnico da Minas Arena. 

“O Mineirão sempre foi uma ótima opção de custo benefício para todos os clubes mineiros. É o estádio que tem o menor custo por assento, menor custo por torcedor, na faixa entre R$ 5 e R$ 6. Isso significa que o ingresso cobrado a R$ 10, o clube cai com o lucro do estádio. Para esse momento de pandemia, como não há o fluxo de torcedores, a operação fica irrisória perto de um jogo com público. A gente acredita que não precisa fazer nenhuma mágica, mas basicamente trabalhar a planilha de acordo com os protocolos estabelecidos pela Federação para que os clubes paguem um valor justo para jogar no Mineirão”, disse Lloyd. 

Dívida que foi deixada 

De acordo com Samuel Lloyd, o conselho gestor do Cruzeiro deixou para a administração Sérgio Santos Rodrigues uma dívida de R$ 200 mil referentes aos custos operacionais de partidas nos estádio. O valor se assemelha ao que o grupo contestou de gastos para se jogar uma partida no Gigante da Pampulha, porém é baixo tendo em vista os padrões e cifras que envolvem as discussões que o clube possui com a Minas Arena. 

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