

Crédito: Foto: Paula Menezes/RBSTV
Pelo placar de 3×2 e de virada dentro da Arena, o Grêmiobateu o São Luiz, de Ijuí, na última partida do returno do Gauchão antes da parada geral pelo coronavírus ainda na metade do mês de março. O pós-jogo ficou marcado pela fortíssima manifestação do técnico Renato Portaluppi, que pediu, naquele instante, a paralisação imediata dos jogos e sugeriu até greve caso os campeonatos seguissem.
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Na casamata adversária, ainda iniciando o trabalho na equipe de Ijuí, estava o técnico Antônio Picoli, que, à Rádio Gre-Nal, neste domingo, ressaltou a incoerência de Renato pelo discurso pregado e pela atitude de estar indo às praias do Rio de Janeiro em meio à quarentena.
“Encontrar a distância entre o que se diz e o que se faz é um desafio. O Renatão não precisava fazer isso. Mas não me surpreende”, colocou o treinador, que foi ex-zagueiro profissional.
🗣Picoli, técnico do São Luiz, sobre Renato Portaluppi ir à praia após pedir a paralisação do Gauchão: “Encontrar a distância entre o que se diz e o que se faz é um desafio. O Renatão não precisava fazer isso. Mas não me surpreende.”
— rádio grenal (@rdgrenal) June 28, 2022
Relembre o que disse Renato
A forte manifestação de Renato após a virada sobre o São Luiz, em jogo que o tricolor entrou de máscara como forma de protesto, foi feita nas seguintes palavras:
“Está na hora do Grêmiose pronunciar, nossa forma foi com as máscaras para alertar as autoridades. Jogador de futebol é gente. Não estamos imunes. Não adianta nada fechar portões. A torcida fica protegida e dane-se quem trabalha no futebol? O mundo todo parado. Será o que o futebol brasileiro não tem que parar? As pessoas no futebol tem que conversar e fazer greve? Precisa chegar nesse ponto?”, colocou.
As idas de Renato à praia do Rio de Janeiro durante o distanciamento causaram repercussão e constrangimento dentro do próprio Grêmio, que chegou a emitir nota oficial reforçando as orientações passadas aos seus colaboradores. O treinador, por sua vez, garante que voltará a Porto Alegre para retomar o comando do elenco quando os treinos coletivos forem liberados.
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