A McLaren está prestes a fechar patrocínio com a companhia petrolífera americana Gulf Oil. Sem parceiro na área de combustíveis e lubrificantes desde que a estatal brasileira Petrobras rompeu o contrato com a equipe por iniciativa do presidente Jair Bolsonaro, a escuderia britânica teve seu carro visto com o icônico logotipo da Gulf na tampa do motor, inclusive nas próprias redes sociais. O post foi apagado pouco tempo depois.

Caso o acordo seja confirmado, será o retorno de uma parceria que retoma as origens da F1 e da própria McLaren. Na década de 1960, a Gulf Oil patrocinou os esforços de Bruce McLaren, fundador da McLaren, na F1 e no popular campeonato de carros esportivos Can-Am.

Foto: Reprodução / Twitter (@McLarenF1)

Com o tempo, a logomarca da empresa americana se tornou uma das mais conhecidas no universo do automobilismo. Entre as décadas de 1970 e 1980, a marca ainda obteve uma série de vitórias apoiando a Porsche nas 24 Horas de Le Mans. Depois, na década de 1990, o Gulf McLaren F1 GTR venceu diversas corridas em categorias de turismo.  

Com relação à parceria entre McLaren e Petrobras, vale lembrar que o relacionamento teve início em fevereiro de 2018, quando a companhia brasileira foi anunciada como fornecedora de combustível e lubrificantes de alta performance da equipe. A marca da estatal passou então a figurar nos capacetes e macacões dos pilotos e também nos uniformes dos mecânicos e em um laboratório da empresa nos boxes da equipe em cada fim de semana de corrida.

Em novembro de 2019, duas semanas após a confirmação por parte do governo brasileiro do término da parceria, a escuderia britânica soltou um comunicado oficializando o rompimento. À época, o acordo fechado durante o mandato de Michel Temer foi chamado de “injustificável” pelo governo de Jair Bolsonaro.