O Palmeiras tem mais time para a final do SP-20. Tem mais elenco há anos. Teve mais futebol antes e depois da parada do que o Corinthians que voltou brigando mais para não cair do que para se classificar. Tem mais vitórias nos Derbys decisivos históricos o Verdão. Tem treinador mais vivido e qualificado. Decide em casa – ainda que sem torcida -, e em granado artificial onde o rival não atuou.

O Corinthians superou no último Derby o Palmeiras em vitórias depois de 53 anos. Tem mais conquistas no estadual nos confrontos diretos. É o campeão. Atual tri. O maior campeão paulista. Tem uma sequência melhor de vitórias nos últimos clássicos. Mais vitórias que o dono do Allianz Parque na nova arena. Mesmo jogando menos do que o rival em algumas delas. Quase por milagre chegou a mais uma decisão. Mas chegou. E ninguém chega melhor do que ele.

Na bola, o Palmeiras tem mais chances. Na história dos confrontos, também. Na recente, vantagem corintiana. No astral de superação, mesma história.

Fosse outro clube a vestir a camisa no elenco de Tiago Nunes, favorito seria o Palmeiras. Ainda mais. Mas é Corinthians. É Derby. É futebol. Pós 130 dias de parada. Mais indefinido e indefinível que um clássico como esse. Sem torcida. Sem futebol de nível.

Mas que vira outro jogo agora. Ou vira o que desde sempre é na nossa vida.

O Derby paulistano.

O jogo.