A reunião da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) com os clubes da Superliga masculina, nesta quarta-feira, foi a oportunidade para os times convidados apresentarem toda a documentação que comprova que não existem débitos com federações e atletas. Somente com toda esta autorização é que os clubes podem se inscrever na temporada 2022/2021 da competição. 

A dificuldade financeira da última Superliga se arrastou até o atual momento, com dois clubes não conseguindo reunir a assinatura de todos os atletas para ter a certidão negativa de débitos. E nada de somente times da parte de baixo da tabela. Um deles foi o EMS Taubaté Funvic (SP), que ainda resolve pendência com um único atleta, o oposto Leandro Vissotto. 

O time paulista ocupava a liderança quando o torneio foi interrompido em março e chega para a próxima edição novamente com alto investimento já tendo anunciado jogadores de renome como o levantador Bruninho e o central Lucão. Um dos pedidos do Taubaté foi para que seja criado um colégio judicial interno na CBV para decisão de assuntos relacionados a pagamentos em aberto. A entidade vai avaliar o pedido do time do Vale do Paraíba. 

O outro time é o América, de Montes Claros, que terminou a Superliga na penúltima posição. O rebaixamento foi evitado com desistência do Sesc (RJ), que gerou convite para a equipe do Norte de Minas. No entanto, a presença do Coelho ainda não está confirmada, uma vez que ainda falta a assinatura do líbero Kachel, que segue sem receber o que deve da equipe. Os dois times têm até a próxima segunda-feira para resolver a situação. 

Os outros dez clubes da Superliga masculina tiveram representantes no encontro virtual (Sada Cruzeiro, Uberlândia, Fiat Minas, Itapetininga, Blumenau, Ribeirão Preto, Sesi, Vedacit Guarulhos, Caramuru e Vôlei Renata).