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Wallace vê Geromel como 2° melhor que já jogou, põe Bolzan entre os “maiores” e elogia hino do Grêmio: “É poético”





Fonte da matéria TORCEDORES

Crédito: Foto: Divulgação/Grêmio

Apesar do contrato de três anos assinado durante a temporada de 2016, o zagueiro Wallace Reis teve vida curta no Grêmio. Reserva a partida da chegada de Kannemann, o atual jogador do Göztepe, da Turquia, se transferiu por empréstimo ao Gaziantepspor, também turco, logo na abertura de 2017. Mas o pouco tempo em Porto Alegre foi suficiente para vivenciar de perto o processo inicial de títulos do clube, bem como conviver com grandes nomes daquele elenco vencedor.

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Alguns deles seguem até hoje, caso do seu próprio ex-companheiro de zaga, Pedro Geromel. Perguntado pela reportagem do Torcedores.com se este seria o melhor zagueiro com quem já atuou junto, Wallace o coloca em 2°. Atrás apenas de Anderson Martins, atual jogador do São Paulo e colega nos tempos de Vitória.

“Eu acho o Geromel um excelente zagueiro, talvez hoje seja o melhor do Brasil, mas o melhor que eu já joguei é o Anderson Martins. Talvez em proporção de carreira um (o Geromel) tenha atingido outro patamar, mas o Anderson na minha opinião é um ponto fora da curva como zagueiro. Na minha visão, o Geromel foi o segundo melhor que eu joguei junto com o Juan. Os dois ficam bem pau a pau ali”, comentou.

Bolzan entre os “maiores” da história, diz Wallace

A seriedade da gestão de Romildo Bolzan Jr na presidência foi rapidamente observada por Wallace. O jogador admitiu que gostaria de ter permanecido mais tempo, mas, na decisão de sair, fez uma leitura do momento que vivia dentro do elenco. E não mantém qualquer tipo de frustração com a direção:

“A minha passagem acabou sendo muito rápida. Fiquei menos de seis meses. Acabou sendo mais rápida que a expectativa que eu tinha de fazer um longo período no clube. Mas, infelizmente, as coisas muitas vezes não se desenham como a gente quer. Tive a oportunidade de sair e ir para a Turquia, até porque eu não estava jogando naquele momento e são escolhas que, em questão de carreira, podem não ser as mais adequadas. Falo no quesito de fazer história. Eu necessitava sair. Infelizmente. E acabei optando por jogar na Turquia. Coisas do futebol. Porém, sou grato ao Grêmio, tenho um carinho pelo clube e realmente gostaria de ter ficado mais tempo. Mas havia o fato de que eu estava ansioso para voltar a jogar”, disse, antes de enaltecer o mandatário e o time de 2016, que venceu a Copa do Brasil:

“Sobre o presidente… sem palavras por tudo o que ele fez pelo Grêmio. Talvez já seja um dos maiores da história. Era notório pela qualidade que o elenco tinha, as peças que se tinha e a fome daqueles jogadores de vencer. Todos os times que eu tive a oportunidade de jogar e ganhar, tinham essa característica que eu vi no Grêmio. Ambição de vencer. Aquele time gremista tinha muito isso. Os treinos eram extremamente competitivos. Havia uma competição sempre muito árdua por posição, e isso fazia com que todos elevassem o seu nível de qualidade”.

Wallace elogia até o hino do Grêmio

Conhecido por ser um jogador articulado, de entrevistas esclarecidas e amante das leituras, Wallace fez questão de elogiar até o hino do Grêmio, considerando-o o mais belo dos clubes brasileiros. A reverência veio na esteira das considerações positivas feitas ao modo de torcer dos gremistas:

“O torcedor gremista, e o torcedor do Sul em geral, ele tem um amor muito grande pelo seu clube. Esse bairrismo que vocês têm eu acho sensacional. Coisa que, por exemplo, na minha Bahia não se tem. O modo como vocês enaltecem e torcem pelas equipes de vocês eu admiro muito, e acho magnífico. A torcida do Grêmioé calorosa e fanática. Já deu muitas provas disso ao longo de toda a história. Acho que até o hino do Grêmioé o mais bonito dos clubes. Do Lupicínio Rodrigues, né? Quando escreve e canta que “até a pé nos iremos para o que der e vier (…) com o Grêmioonde o Grêmioestiver”. É muito poético”.

Sem receber salários no Gaziantepspor, Wallace voltou ao Grêmiono meio de 2017, mas não foi aproveitado. Retornou ao Vitória por empréstimo e, desde 2018, compõe o elenco do turco Göztepe.

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