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Entre ódio e paz





Fonte da matéria MUNDORUBRONEGRO

Não basta entrar com faixa e pedir respeito, se quando o juiz apita o fim da partida a comemoração não é digna do placar. Sejam grandes

Blog Resenha Rubro-Negra | Por Ricardo Moura – Twitter: @ricardomouraCRF

Ler é uma das melhores coisas da vida.

Talvez seja o maior presente divino. Temos o dom de interpretar as palavras que são escritas com sentimento. Ou seja, é a melhor maneira de ler um sentimento de alguém. 

Do mesmo autor: Entre Leandrinho e Landim

Se eu pudesse fazer um pedido, apenas um, para o gênio da lâmpada, seria que Fluminense, Botafogo e Vasco colocassem no papel o que sentem nos dias de hoje. 

Veja você, somos de um tempo (estou levando em conta a idade de média do leitor do MRN) que perder para um rival era inadmissível. Não importava os 11 do outro lado, se vestia a camisa de rival, era vencer ou vencer

Jorge Luís Borges, o maior Argentino da história, maior que Messi e Maradona, cunhou uma frase que, pelo que parece, está sendo lida e relida dentro dos portões dos nossos adversários em campo. 

Veja também: O Flamengo tem mais inscritos na FlaTV só por que tem a maior torcida?

Dizia Borges: “Não odeies o teu inimigo, porque, se o fazes, és de algum modo o seu escravo. O teu ódio nunca será melhor do que a tua paz”.

O Fluminense perdeu para nós. Comemoram que foi só 2 a 1. 

O Vasco empatou conosco. Comemoram que foi 4 a 4.

O Botafogo… Bem, o Botafogo continua atrasando salários e gastando mais do que tem. Esse eu entendo. Perder para nós é a única prova de vida que ainda resta. 

Mas diante de tudo isso, cabe a nós levantarmos a questão. O Flamengo está ficando maior ainda ou nossos rivais locais estão simplesmente assumindo o papel de coadjuvantes no ano Rubro Negro?

Alguém lembra quando isso começou? 

Alguém se recorda de quando a chave da vergonha virou e uma derrota passou a ser motivo de orgulho? 

Será que a culpa é da imprensa que vende isso como um duelo digno? 

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Bom, deixo aqui um recado sincero e honesto para nosso rivais em campo. Sofram, chorem, fiquem bravos; sejam dignos da história que suas camisas conquistaram. 

Não basta entrar com faixa e pedir respeito, se quando o juiz apita o fim da partida a comemoração não é digna do placar. Sejam grandes. 

Agora, se a ideia é só perder de pouco, parabenizo pelo feito. Estão no caminho certo. Podemos afirmar que o Fluminense foi nosso maior adversário em 2022, até agora. 

Se quer saber se isso vale muito, puxe o histórico dos jogos e veja onde vocês estão se colocando. 

Saudações Rubro Negras.

P.S.: Da uma moral e me segue lá no Twitter: @ricardomouraCRF.

*Créditos da imagem destacada no post e nas redes sociais: Alexandre Vidal / Flamengo

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